BLOG CONFIG

10 de dezembro de 2021

 DIMP – Declaração de Informações de Meios de Pagamentos – Ampliação do prazo para envio das operações não relacionadas com adquirência – CONVÊNIO ICMS Nº 207, DE 09/12/21

CONVÊNIO ICMS Nº 207, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2021


Altera o Convênio ICMS nº 134/16, que dispõe sobre o fornecimento de informações prestadas por instituições e intermediadores financeiros e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, relativas às transações com cartões de débito, crédito, de loja (private label), transferência de recursos, transações eletrônicas do Sistema de Pagamento Instantâneo e demais instrumentos de pagamento eletrônicos, bem como sobre o fornecimento de informações prestadas por intermediadores de serviços e de negócios referentes às transações comerciais ou de prestação de serviços intermediadas, realizadas por pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ ou pessoas físicas inscritas no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ainda que não inscritas no cadastro de contribuintes do ICMS.


O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, na sua 183ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 09 de dezembro de 2021, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, e no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte

C O N V Ê N I O


Cláusula primeira O § 4º da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 134, de 09 de dezembro de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 4º Os bancos de qualquer espécie, referentes às operações não relacionadas aos serviços de adquirência, deverão enviar as informações de que trata este convênio a partir do movimento de janeiro de 2022, até o dia 31 de julho de 2022. O envio dos arquivos dos meses subsequentes obedecerá ao disposto no caput desta cláusula.”.


Cláusula segunda O § 5º da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 134/16 fica revogado.


Cláusula terceira Este convênio entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União.


Presidente do CONFAZ – Esteves Pedro Colnago Junior, em exercício; Acre – José Amarísio Freitas de Souza, Alagoas – George André Palermo Santoro, Amapá – Benedito Paulo de Souza, Amazonas – Dario José Braga Paim, Bahia – João Batista Aslan Ribeiro, Ceará – Liana Maria Machado de Souza, Distrito Federal – Patrícia Café, Espírito Santo – Marcelo Martins Altoé, Goiás – Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, Maranhão – Magno Vasconcelos Pereira, Mato Grosso – Rogério Luiz Gallo, Mato Grosso do Sul – Miguel Antônio Marcon, Minas Gerais – Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, Pará – René de Oliveira e Sousa Júnior, Paraíba – Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paraná – Renê de Oliveira Garcia Junior, Pernambuco – Abílio Xavier de Almeida Neto, Piauí – Gardênia Maria Braga de Carvalho, Rio de Janeiro – Nelson Monteiro da Rocha, Rio Grande do Norte – Álvaro Luiz Bezerra, Rio Grande do Sul – Ricardo Neves Pereira, Rondônia – Luis Fernando Pereira da Silva, Roraima – Marcos Jorge de Lima, Santa Catarina – Paulo Eli, São Paulo – Tomás Bruginski de Paula, Sergipe – Marco Antônio Queiroz, Tocantins – Paulo Antenor de Oliveira.


Mercado de adquirência no Brasil: o que é, como funciona e qual a expectativa para o futuro?


Publicado em 30 de junho de 2020 por Redação Zoop


O mercado de adquirência consiste na atuação de empresas de serviços financeiros que fazem a intermediação de pagamentos realizados com cartões de crédito e de débito.


Também chamadas de credenciadoras, as adquirentes são o principal vínculo entre vendedores, compradores, bandeiras de cartões e bancos.
Nas transações presenciais, essas empresas são responsáveis pelo fornecimento das famosas “maquininhas”.
Nos pagamentos online a finalidade é a mesma, e pode ser realizadas diretamente no site, ou por meio de um gateway de pagamento ou de uma subadquirente.


Mas por que o mercado de adquirência se tornou tão importante? A resposta é simples: porque o uso de cartões como meio de pagamento eletrônico tem aumentado a cada dia.


Segundo a 
Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, os cartões movimentaram mais de R$ 1,84 trilhão em 2019, o que indica um aumento de 18,7% em relação ao ano anterior e o maior índice nos últimos 8 anos.


É importante considerar também que a digitalização do dinheiro é uma condição cada vez mais próxima de ser concretizada, gerando benefícios para empresas de diversos setores, consumidores e até governos.
Mas você sabe ao certo o que é adquirência e como funciona? E sobre o mercado de adquirência no Brasil no momento em que estamos e futuramente, tem alguma informação?


O que é mercado de adquirência?


Mercado de adquirência é o setor de atuação das adquirentes. Ou seja, das empresas que realizam o 
processamento de pagamentos feitos com cartões, realizando a comunicação entre o comércio, as bandeiras de cartões e os bancos emissores.


Esse processo de pagamento é realizado tanto em lojas físicas quanto nas virtuais, como e-commerces e marketplaces e, sem ele, não é possível realizar a transação.


Como funciona os serviços de adquirência?


Nos 
pagamentos presenciais, as adquirentes atuam com as máquinas de cartões, popularmente chamadas de maquininhas, mas cujo nome oficial é POS, sigla do termo em inglês Point of Sale.


Para as 
vendas on-line as adquirentes podem trabalhar diretamente integradas às lojas virtuais. No entanto, essa opção é mais indicada para negócios maiores e mais consolidados.


Isso porque se credenciar diretamente com a adquirente requer um investimento maior, além do cumprimento de diversas regras de segurança para as quais são necessárias soluções à parte (por exemplo, sistemas antifraudes).


Por isso, e-commerces e marketplaces costumam utilizar 
gateways de pagamentos ou subadquirentes para se conectarem às adquirentes.
O gateway funciona semelhante a uma maquininha de cartão. Por meio de um API de pagamento, a função dessa ferramenta é receber os dados do cliente na página de checkout e transmiti-los à adquirente que finaliza a transação.


No entanto, é preciso contratar um serviço antifraude por fora, bem como o certificado digital SSL, sistema de segurança por meio de criptografia de dados.


As subadquirente também são empresas de intermediação de pagamentos responsáveis por transmitir os dados às adquirentes e fazer liquidação dos pagamentos junto aos lojistas.


A principal diferença é que essa solução já abrange o gateway de pagamento, bem como sistema antifraude próprio e parceria com diversas adquirentes.


Mas seja qual for a maneira como a adquirente está ligada ao um negócio, o princípio de atuação é o mesmo:


  • a empresa intermediadora de pagamentos recebe os dados do cartão;
  • em seguida, envia essas informações à bandeira;
  • essa, por sua vez, aciona o banco emissor;
  • o banco emissor verifica se há saldo caso a compra seja no débito, ou limite se for no crédito;
  • devolve a informação à bandeira, aprovada ou não aprovada;
  • a bandeira informa a adquirente, que conclui o processo de pagamento.


Como está o mercado de adquirência no Brasil atualmente?
O mercado de adquirência no Brasil passou por importantes mudanças nos últimos anos. Parte disso se deve ao 
número cada vez maior de pagamentos feitos sem uso de dinheiro físico.


A chamada “digitalização do dinheiro”, que leva ao aumento dos pagamentos on-line, 
gera economia e diversos benefícios, tais como:

  • redução dos gastos por parte do governo, seja na fabricação do dinheiro impresso, ou na segurança para transporte;
  • diminuição da criminalidade;
  • geração de novos postos de emprego;
  • criação de novas modalidades de pagamentos;
  • surgimento de novas fintechs.


Além disso, o mercado de adquirência antes era limitado a duas grandes empresas (Rede e Cielo), que detinham o monopólio das bandeiras Mastercard e Visa.


No entanto, após intervenção do Banco Central e regulamentação do Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, em 2010, deixou de haver exclusividade.


Isso tornou o segmento mais competitivo, ao possibilitar que novos players entrassem no mercado de adquirência no Brasil.


Qual a tendência dos pagamentos eletrônicos no futuro?


Temos ainda mais uma questão que intensifica uma mudança (positiva) do mercado de adquirência brasileiro nos próximos anos: a população cada vez mais digitalizada.


O uso da internet e de soluções digitais já vinham se intensificando com o passar dos tempos. A chegada da pandemia do coronavírus e a mudança de comportamento que isso causou fez com que essa nova postura se tornasse ainda mais evidente.


A própria OMS, Organização Mundial da Saúde, 
recomendou a realização de pagamentos digitais, a fim de evitar contato e contribuir para diminuir a proliferação do vírus da Covid-19.


O comunicado foi feito pelo porta-voz organização ao site The Telegraph em março deste ano.


Os pagamentos digitais que já representavam 
43% do consumo das famílias brasileiras no primeiro trimestre de 2019, tem ganhado ainda mais força. Somado a isso, há a evidente mudança de comportamento do consumidor decorrente da quarentena.


ABComm, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, apontou o aumento de compras feitas pela internet como um dos reflexos.
Setores como supermercados, saúde, beleza e perfumaria tiveram crescimento significativo (80%, 111% e 83% respectivamente).


A associação também apontou um 
crescimento do e-commerce neste período de isolamento social em 70%.


Outra pesquisa, essa da Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostrou que o varejo faturou 81,64% a mais no mês de abril, comparado ao mesmo período do ano passado.


O que é possível concluir com esses números? Um aumento significativo dos pagamentos realizados por meios eletrônicos, levando ao crescimento do mercado de adquirência no Brasil.


Fonte: site da zoomp


Mão de uma pessoa usando uma calculadora ao lado de um laptop; tons de azul escuro.
Por Daniel Canton 23 de janeiro de 2023
Tecnologia no setor fiscal: 6 benefícios para sua empresa.
Homem segurando um tablet, sorrindo. Fundo azul e branco com o texto
Por Daniel Canton 16 de janeiro de 2023
Config VIF MES Perfomance: conheça a solução de gestão de performance industrial
Uma mulher está sentada em uma mesa, olhando para a tela do computador em um escritório pouco iluminado.
Por Daniel Canton 9 de janeiro de 2023
Implementação de compliance fiscal: quais são os desafios?
Mão pressionando um botão liga/desliga ao lado de um ícone de gráfico, sugerindo crescimento e ativação.
2 de janeiro de 2023
Setor fiscal: como aumentar a produtividade do seu time?
Dois operários de fábrica, usando equipamentos de segurança, observam um tablet próximo a uma máquina.
23 de dezembro de 2022
Como o software Config VIF MES Performance pode facilitar um processo de melhoria contínua
Mulher de óculos examina papéis em um escritório com pouca luz. Uma xícara está ao lado.
22 de dezembro de 2022
Recebimento fiscal: como solucionar os problemas mais comuns
Mãos examinando smartphone com imagem, caneta e laptop sobre a mesa.
22 de dezembro de 2022
Por que investir em ferramentas digitais na área fiscal?
Homem com capacete e colete de segurança usando um laptop em um armazém.
28 de novembro de 2022
Indicadores de produção industrial o que são e como obtê-los
Duas pessoas analisando documentos financeiros, uma delas apontando para a tela de um laptop que exibe gráficos, em um ambiente interno.
28 de novembro de 2022
Recebimento Fiscal: quando automatizá-lo?
Pessoa segurando um documento, caneta na mão, olhando para a tela do computador.
28 de novembro de 2022
Como um sistema de gestão fiscal pode ajudar a sua loja?